Ana Zanatti

Atriz e escritora portuguesa nascida a 26 de junho de 1949, em Lisboa. Em 1968, ainda aluna do Conservatório, estreou-se no Teatro da Trindade com um pequeno papel na peça Cautela Libertino, de Luigi Pirandello, participando também em algumas fotonovelas. No ano seguinte, foi convidada para ingressar na RTP como locutora de continuidade, tendo chegado mesmo a apresentar o telejornal e diversos festivais da Canção. Estreou-se no cinema com Cântico Final (1975), de Manuel Guimarães. Nesse mesmo ano, gerou alguma controvérsia quando protagonizou algumas cenas de nudez na peça Equus, de Peter Shaffer, onde dividia as atenções com Eunice Muñoz e Varela Silva. Em 1976, voltou a mostrar o corpo juntamente com Zita Duarte na peça A Verdadeira História de Jack, o Estripador, cujo tom erótico a obrigou a fazer sessões da peça apenas a partir da meia-noite. Na década de 80, obteve grande popularidade com a sua participação na primeira telenovela portuguesa - Vila Faia (1983) - e com o filme O Lugar do Morto (1984), de António Pedro Vasconcelos. A partir daí, foi presença constante em séries televisivas como Cacau da Ribeira (1989), Nico D'Obra (1993), Nós, os Ricos (1996), Riscos (1997) e Ballet Rose (1997), bem como em telenovelas como Ajuste de Contas (2000), A Senhora das Águas (2001) e Saber Amar (2003).
Em 2003 estreou-se como escritora com a publicação da obra Os Sinais do Medo, um livro que fala sobre homosexualidade e que exorta à libertação dos medos, tabus, hipocrisias e falsos moralismos da nossa sociedade. Escreveu também Agradece o Beijo em 2005 e, no ano seguinte, O Povo-Luz e os Homens-Sombra.

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