Esta semana vamos ficar a conhecer um bocadinho mais da escritora Ana Cristina Silva, a quem agradeço desde já a disponibilidade para esta entrevista.
Ana Cristina Silva é docente universitária e conta já com dez obras publicadas.
Recentemente ganhou o Prémio Literário de Novela e Romance Urbano Tavares Rodrigues.
Fiquem com a entrevista:
HT: Lançou o seu primeiro livro, “Mariana, Todas as Cartas”, em 2002. Quando é que decidiu que queria ser escritora?
Ana Cristina Silva: Não é propriamente algo que se decida. Sempre quis ver se era capaz de escrever um livro e depois de acabar a tese de doutoramento, tive um intervalo de tempo com a bolsa de doutoramento e decidi ver se era capaz de escrever um livro sobre Mariana Alcoforado depois de velha.
Ana Cristina Silva: Não é propriamente algo que se decida. Sempre quis ver se era capaz de escrever um livro e depois de acabar a tese de doutoramento, tive um intervalo de tempo com a bolsa de doutoramento e decidi ver se era capaz de escrever um livro sobre Mariana Alcoforado depois de velha.
HT: Além da escrita, trabalha como docente universitária. Como é que consegue conciliar as duas coisas?
Ana Cristina Silva: É muito difícil. Exige uma disciplina férrea porque são ambas actividades intelectualmente muito exigentes. Portanto tento ocupar todos os tempos livres a escrever.
HT: Imagino que, além da paixão pela escrita, também goste de ler. Quais os seus escritores de referência?
Ana Cristina Silva: Marguerite Yourcenar, Herta Muller, Carol Joyce Oates, Clarice Lispector, Vergínia Woolf. Decidi só por mulheres escritoras, mas há alguns escritores que também gosto muito
HT: Alguns dos seus livros retratam figuras históricas. Dedica muito tempo à investigação?
Ana Cristina Silva: Sim, tem de haver precisão histórica no que se escreve para que os livros sejam plausíveis.
Ana Cristina Silva: Sim, tem de haver precisão histórica no que se escreve para que os livros sejam plausíveis.
HT: De todos os livros editados, consegue escolher o que lhe deu mais prazer a escrever? Se sim, porque motivo?
Ana Cristina Silva: Não. Prazer deram-me todos porque não sofro quando escrevo e gosto intrinsecamente do jogo de montar um livro
Ana Cristina Silva: Não. Prazer deram-me todos porque não sofro quando escrevo e gosto intrinsecamente do jogo de montar um livro
HT: Acabou de ganhar o Prémio Literário Urbano Tavares Rodrigues. Acha que esta distinção lhe vai impulsionar ainda mais a sua carreira?
Ana Cristina Silva: Não sei, a carreira literária depende muito da mediatização e eu não não estou muito nos meios de comunicação literária
Ana Cristina Silva: Não sei, a carreira literária depende muito da mediatização e eu não não estou muito nos meios de comunicação literária
HT: O seu último livro, “A Segunda Morte de Anna Karénina” acabou de ser lançado. Já está a trabalhar num novo? Se sim, pode levantar-nos a “pontinha do véu”?
Ana Cristina Silva: Sim, estou a acabar de escrever um romance sobre Rimbaud.
Ana Cristina Silva: Sim, estou a acabar de escrever um romance sobre Rimbaud.
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