Entrevista a Marta Velha

Esta semana ficamos a conhecer um bocadinho mais da autora Marta Velha, que acaba de lançar o livro "Paixão Alucinante".
Muito Obrigada à Marta pela entrevista.

HT: A Marta acabou de publicar o seu segundo livro, certo? Quer contar-nos como nasceu a sua paixão pela escrita?
Marta Velha: É uma pergunta bastante difícil de responder por uma razão simples, desde que me lembro sempre gostei de escrever. Na escola adorava fazer as composições que os professores mandavam. A parte pior era mesmo o limite de palavras que era imposto. Achava que as ideias eram tantas para um número de palavras tão pequeno. Mais tarde e na adolescência também escrevia mas coisas para mim. Pequenos textos ou contos. Nunca os considerei nada de especial.
O primeiro livro nasceu quase como uma brincadeira e por essa mesma paixão. Na altura não tinha como objectivo escrever um livro mas comecei a escrever e quando dei por mim era de facto um livro! Tinha páginas suficientes para isso!

HT: O que mudou na sua vida após o lançamento do primeiro livro?
Marta Velha: Definitivamente a minha paixão pela escrita! Tornou-se mais forte! E os amigos… Os amigos olham para mim de outra maneira. Fazem mais perguntas sobre o que estou a escrever no momento. Querem mais! E talvez por isso tenha ‘nascido’ o segundo.

HT: Quer falar-nos um pouco deste seu novo livro, “Paixão Alucinante”?
Marta Velha: É um romance, uma história de amor como eu gosto sempre de dizer. Tem personagens simples que se calhar cada um de nós conhece do dia-a-dia. A trama passa-se em redor de uma menina que tem um sonho muito difícil de concretizar e que não depende dela mas de terceiros. Quer uma mãe que saiba fazer totós e que saiba combinar a roupa. O seu pai é um homem doce – um príncipe encantado com o coração mais doce que o chocolate mas tem medo de amar novamente e de sofrer. É viúvo.
Lara e Raquel são gémeas – duas gotinhas de água como lhes chama a avó Mila mas muito diferentes uma da outra. Lara é doce e encantadora, Raquel mal disposta e odeia sorrir.
Entre encontros e desencontros, a avó Mila prevê um futuro para as netas. Lara tem que aceitar um homem que tem outra mulher na sua vida e Raquel tem que parar de implicar com tudo e com todos.
Não posso deixar de falar da minha personagem preferida: Jojô. Jojô é um querido, um fofo, um lindo, um amigo, um pra lá de tudo! É uma personagem que a determinada altura da trama dá um ‘empurrão’ para que algo aconteça… Considero-o uma personagem que cativa.
Foi um livro que me deu imenso prazer escrever. Um livro cujo final me deixa sempre com as lágrimas nos olhos…

HT: Imagino que, além da paixão pela escrita, também goste de ler. Quais os seus escritores de referência?
Marta Velha: Outra pergunta muito difícil! Muito difícil mesmo… A leitura é outra paixão alucinante. Na brincadeira até costumo dizer que à falta de livros leio a lista telefónica (risos). Posso destacar Nora Roberts, Sophie Kinsella, Dan Brown, Gabriel Garcia Márques, José Rodrigues dos Santos, Margarida Rebelo Pinto e havia tantos outros. Mas acho injusto falar de uns e não de todos mas… Não tenho um género de leitura que aprecio mais que outra. Amo ler.

HT: Para finalizar, bem sei que ainda é muito cedo, mas não posso deixar de lhe perguntar: já pensa num novo livro ou ainda está a “aproveitar este”?
Marta Velha: Esta pergunta é fácil, a escrita é mesmo uma paixão alucinante… Para bom entendedor…

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