Entrevista a Ana Filipa

Esta semana entrevistei Ana Filipa, autora do livro "Na Borda do Mundo", a quem agradeço desde já o ter respondido às minhas perguntas.

HT: É inevitável começar com esta pergunta: Como é que surgiu a ideia de publicar um livro?
Ana Filipa: A ideia de publicar este livro remonta há anos atrás. Redigi-o por concretização pessoal, na tentativa de tornar um sonho e um objetivo em realidade, para que o mesmo deixasse de ser somente matéria. A escrita é a minha paixão!

HT: Sendo a Ana Filipa uma autora tão jovem, o processo de edição foi fácil?
Ana Filipa: O processo de edição não foi de todo difícil. O mais complicado é sem dúvida conseguir coloca-lo à venda, nas grandes superfícies comerciais, talvez por ser uma escritora desconhecida!

HT: Para quem, como eu, ainda não leu este livro, pode falar-nos um bocadinho sobre ele?
Ana Filipa: É o primeiro livro que escrevo e é de carácter autobiográfico.
Revela um carácter intimista, onde exponho memórias, sentimentos, sensações, cartas e experiências vividas ao longo da vida.
Ao lermos “Na borda do mundo”, podemos perceber e sentir imensas situações com que lidamos diariamente, mas relegamos para último plano… muitas vezes, por falta de tempo, outras por olharmos apenas para o nosso próprio umbigo, outras por acharmos que somos melhores do que os outros, outras por nem termos aquele sentimento de querer compreender e ajudar as pessoas que por alguma razão sofrem de e com problemas psicológicos! Pois, simplesmente, nem querem saber!
Luana é uma dócil e revoltada menina pelos melhores anos da sua vida que perdeu com o vento. 
As lembranças escoam-lhe permanentemente pelas veias.
Girando à volta de tudo e de todos, descobriu cedo demais que há demasiados abutres nas suas costas.
Sempre ambicionei poder contribuir para o mundo com testemunhos de realidades da atualidade que pudessem auxiliar ou até mesmo apoiar seres humanos com o mesmo género de problemas que o livro retrata, como: a anorexia, a bulimia e o transtorno de personalidade boderline, entre outros… Com a finalidade de que esses seres humanos não se sintam tão sós, se desprendam do vazio e recuperem a autoestima!

HT: Gosta de Ler? Se sim, quais as suas referências literárias?
Ana Filipa: Gosto de ler, especialmente livros do grande escritor  Nicholas Sparks.

HT: O que mudou na sua vida depois da publicação do livro?
Ana Filipa: O fato de me sentir realizada mudou a minha vida. Este livro é prova que há sempre uma luz ao fundo do túnel; uma possibilidade de conseguirmos seguir o nosso caminho, seja ele qual for, ultrapassando e saltando barreiras, subindo e descendo vales, mesmo que nos sintamos sufocados ao longo do percurso... Até mesmo quando parece impossível, por estarmos demasiado cegos e afundados em pensamentos negativos!

HT: Para terminar, sei que ainda é muito cedo, mas não posso deixar de perguntar: já pensa num novo livro ou ainda está a “aproveitar” este?
Ana Filipa: Posso adiantar que já estou a escrever mais dois livros…

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