Entrevista a Rodrigo Moita de Deus

Esta semana entrevistei Rodrigo Moita de Deus, a quem agradeço desde já esta entrevista:

HT:  O Rodrigo acaba de reeditar  “O Vigarista”, desta vez com o título “O Homem do Ano”, certo? Como surgiu a ideia de escrever este livro?
Rodrigo Moita de Deus: Como em quase tudo o livro nasceu do que vi, ouvi e fui experimentando à minha volta. Criar algo com base nestas experiências pareceu-me uma conclusão lógica. Valia a pena.

HT: Além de escritor, é jornalista, consultor e está ligado à publicidade. Destas actividades todas, consegue escolher a que mais gosta?
Rodrigo Moita de Deus: Sou um privilegiado. Fui sempre fazendo o que quis e como quis. E embora não pareça todas estas atividades têm um eixo comum: o contar estórias. Em formatos diferentes mas estórias.

HT: O Rodrigo é monárquico. Acha que a monarquia seria solução para a crise que estamos a viver? Porquê?
Rodrigo Moita de Deus: Sou um monárquico não praticante e tenho dúvidas que a crise se resolva com qualquer solução de regime. Não há milagres. Sei no entanto que o país dificilmente teria feito este caminho com estes resultados numa monarquia. É olhar para a Europa. Há alguma monarquia que tenha sido intervencionada pela troika?

HT: Gosta de ler? Em caso afirmativo, quais os seus escritores de referência?
Rodrigo Moita de Deus: Gosto muito de ler. E tenho um apreço muito especial por grandes contadores de histórias. Nesse sentido, Alexandre Dumas. Mas sou um admirador confesso da genialidade. Da capacidade de transmitir uma ideia ou uma imagem em palavras. Do talento que alguns têm em rasgar, inventar ou reinventar a escrita. E nesse aspeto a literatura portuguesa está cheia de nomes enormes.

HT: Para terminar, tem novos projectos na área de escrita? 
Rodrigo Moita de Deus: Projetos tenho sempre. Mais difícil é concretizá-los.

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