Entrevista a Ricardo Frade

Esta semana entrevistei Ricardo Frade, autor do livro Pé Descalço.
Muito Obrigada ao Ricardo pela entrevista.

HT: O livro “Pé Descalço” descreve a sua viagem da Suécia a Portugal sem dinheiro, cartões e qualquer dispositivo electrónico. Como é que surgiu a ideia desta viagem?
Ricardo Frade: A ideia original era escrever um livro de finanças, partilhando com muitos o que aprendi ao ultrapassar a fase mais delicada que atravessámos há uns anos, quando quase ficamos sem nada. Na altura tive a felicidade de encontrar quem me ajudasse, além de alguns mentores que me ensinarem quase tudo o que hoje sei sobre gestão e finanças. O problema é que um livro de finanças “poupa muito, gasta pouco” é algo deprimente e desmotivador, e eu queria o oposto: entusiasmar as pessoas para melhorarem as suas vidas. 
A viagem surgiu com o desejo de me ultrapassar, mas fundamentalmente como uma forma de validar que as ideias que iria apresentar funcionavam, por um lado, e de “embrulhar” esses conceitos numa leitura divertida e entusiasmante, por outro. 

HT: Na altura já tencionava passar a experiência para livro?
Ricardo Frade: Sim, o livro já estava nos planos quando fiz a viagem, como expliquei antes.

HT: Apesar de ainda não ter lido o livro sei que, além da descrição da dita viagem, aborda outros temas. Quer falar-nos um bocadinho sobre ele?
Ricardo Frade: O livro fala, de forma “diluída”, de um conjunto de princípios que aprendi com os mentores que me ajudaram. Falamos da forma como encaramos os problemas, procuramos soluções e damos passos nesse sentido, mas também da relação que temos com os outros e com o mundo, daquilo que dizemos a nós próprios e da forma como, muitas vezes, nos auto-limitamos. Fala da felicidade, que vem “de dentro” e não das coisas, e do que já temos e nem reparamos. É um livro sobre a vida e as pessoas, apesar de não se reparar nisso a maior parte do tempo!

HT: O que mudou na sua vida depois desta viagem?
Ricardo Frade: Validei muitas coisas (que não mudaram porque já vinham de trás) e redescobri outras: o mundo está cheio de pessoas boas, acreditar que somos capazes, é fundamental, e já temos muito mais do que achamos, são três das conclusões que integrei na minha vida, que ficou mais simples, fluída e descontraída desde então.

HT: Gosta de ler? Em caso afirmativo, quais os seus escritores de referência?
Ricardo Frade: Gosto muito de ler, e li mais de mil livros desde que comecei a descodificar essa coisas das palavras! Mais recentemente tenho-me dedicado a ler (e ouvir no carro, os audiolivros) temas que me interessam, como o desenvolvimento pessoal, coaching, psicologia (pura e dura, e financeira), gestão... O autores que mais marcaram a minha vida foram estes, porque me ajudaram a ser quem sou hoje! Jack Canfield (com quem tive a ENORME felicidade de trabalhar em 2012) foi claramente o maior, mas também  T. Harv Eker e Robert Shemin (psicologia financeira), Jim Collins (gestão), Daniel Gilbert (psicologia da felicidade), Joe Girard (vendas), Napoleon Hill (psicologia de riqueza), Stephen Covey e Dale Carnegie (desenvolvimento da personalidade social), Paul McKenna e Farrel Silverberg (psicologia), Timothy Ferriss (gestão de tempo), Fabio Marchesi (física quântica), Pedro Cariilho (gestão financeira) e Carla Carvalho Dias (serviço ao cliente)... Estaria aqui a tarde toda a enumerar! (pode ver mais aqui:

HT: Para terminar, está nos seus planos voltar a escrever ?
Ricardo Frade: Sim, mas por agora o foco é levar este livro e a sua mensagem a muitos portugueses, primeiro, e a muitos pelo mundo fora, depois... Passo a passo estamos a caminho da meta dos 100.000 livros que quero espalhar pelo mundos!

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